Translate

quinta-feira, 19 de junho de 2014

Conjunto de crenças não é loucura



Creio que o conjunto de crenças não qualifica ninguem como louco, e sim a sua incapacidade de realizar tarefas simples como conviver com as pessoas em sociedade, trabalhar, estudar, namorar se divertir, essas coisas.


Apesar da pessoa comum equivocadamente chamar de louco qualquer pessoa com ideias divergentes do que é comum e corrente, isso não é loucura.

A loucura é apenas uma maneira de se lidar com o medo. Obviamente não é a mais eficiente.
A pessoa comum vive distraidamente, o paranoico vive em alerta.

Não é loucura  estar em alerta, porém a pessoa em alerta (com medo) percebe mais do mundo do que a pessoa distraída, e ao tentar compreender essa percepção alterada surgem as mais diferentes teorias que disparatam do senso comum, se afundar cada vez mais nessas teorias determina o quanto a pessoa é louca.

Ela própria acha mais importante acreditar nas impressões alteradas do que na lógica comum, isso distancia ela do convivio dos demais, pois a realidade dela é baseada nas impressões que ela tem e essas impressões não são compartilhadas com os outros, sendo assim vive uma realidade isolada.

O caso é que essa preocupação em explicar o mundo, em acreditar no sobrenatural e outras baboseiras não pode interferir no cotidiano da pessoa, porque não existe nada mais importante do que viver bem o dia-a-dia.

Assim era o Don Juan Matus mestre de Carlos Castañeda, ensinava xamanismo mas se divertia muito com seu discipulo, apesar de suas ideias sobre realidade serem muito extraordinárias não atrapalhava em nada o seu cotidiano.

Existe a hora de se 'preocupar com o místico', isso em toda religião tem a hora e o lugar certo. Fora desse horário, a pessoa retoma a vida dela normalmente.

Viver diuturnamente em uma realidade paralela achando que é algum tipo de pratica religiosa, é e sempre será uma enfermidade mental.

Nenhum comentário:

Postar um comentário