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quarta-feira, 9 de setembro de 2015

O próprio corpo produz os neurotransmissores

Já assistiu aquele filme "Adrenalina"?



A história é mais ou menos assim:

O cara foi envenenado e esta para morrer ele liga pro medico dele e o medico 


esta viajando, o medico diz que ele precisa de epinefrina (outro nome da 

adrenalina) q isso iria prolongar a vida dele.


Mas onde arranjar a epinefrina/adrenalina? 

Esse hormonio sintetizado se encontra em hospitais, mas até arrumar o 

medicamento ele teve q ter um comportamento de forma a fazer o corpo produzir 

adrenalina, entao ele dirigiu carros em alta velocidade, fez sexo na rua na frente 

de todo mundo, etc.


O CORPO PRODUZ ADRENALINA CONFORME O COMPORTAMENTO 

ADEQUADO PARA ISSO.


É o mesmo caso da esquizofrenia, o corpo produz os neurotransmissores 

necessarios para o equilibrio mental, desde q se tenha o comportamento 

adequado para isso.


Ou seja, esse comportamento é sentir confiança.

terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Teorias da Conspiração

Pois é, essa maneira de pensar aparentemente inofensiva é a porta de entrada de doenças como a esquizofrenia.
O neurótico acha que existe um castelo no ar.
O paranóico tem certeza que existe um castelo no ar.
O esquizofrenico mora nele.
Aconselho aos que alimentam essa maneira de pensar conspiratória, a se dedicarem às coisas gostosas da vida, pois ela é gostosa de ser vivida.
Enquanto eu estava enfermo, me preocupava em não ser enganado pelo governo nem pela mídia, queria mostrar pra eles que eles queriam me enganar mas que nao iriam conseguir isso de mim.
Mas esse modo de pensar é apenas um sintoma da esquizofrenia.
Viva a vida sem paranóias, para isso basta desprezar a opinião dos outros, buscar sentir confiança mesmo sem motivos para sentir, a cada momento, evitando a sensação de duvida sempre que possivel.
Esses dois exercicios são os principais da Academia da mente.
Existem outros exercicios, mas esses dois ja são suficientes para deixar a mente forte, bombada, para viver o dia a dia enfrentar as dificuldades e vence-las.

sábado, 19 de julho de 2014

De onde vem a Esquisofrênia?

A desconfiança vem de um desequilíbrio químico do cérebro, esse desequilíbrio causa neuroses e paranoias,


varias pessoas tem esse problema e o modo que reagem a ele é o que ira determinar a classificação da doença e não outros fatores.


Existem pessoas que percebem claramente que estão desconfiadas a toa (através da lógica) e se recuperam fácil, outros se afundam mais e mais em pensamentos e explicações tentando justificar a desconfiança, esses mergulham no abismo que os separam da realidade e desenvolvendo a doença cunhada de esquizofrenia.


Sendo que se perceberem através da lógica que estão doentes e essa doença trata-se apenas de desconfiança crônica, poderiam se recuperar facilmente, os especialistas diriam então que eles não tinham esquizofrenia pois a esquizofrenia nao tem cura, rsrs.


Outro sintoma é a magoa.


A magoa vem de se importar demais com a opinião dos outros, com os feitos e desfeitos dos nossos conhecidos, mas ja escrevi tanto sobre isso aqui que sinceramente não vou me estender para não ficar repetitivo

Resumindo

As pessoas se perdem nos significados das palavras mas o que importa pra elas é a sensação que o significado das palavras causam. Loucura, esquizofrenia realidade pararela é tudo a mesma m...  Quem manipula o esquizofrenico é a sensação de desconfiança que a doença causa, os delírios e outros sintomas do esquizofrenico são apenas reações que tentam justificar a essa sensação de desconfiança, isso resume a esquizofrenia. Não se acha um tratamento adequado porque a medicina oficial ensinada nas faculdades não olha a doença desse angulo, ficam procurando pêlo em ovo sendo que basta tratar a desconfiança que se cura a esquizofrenia. Alias pensar que medicos querem manipular seus doentes é outro sintoma da esquizofrenia gerado pela desconfiança. Maus psiquiatras e maus psicologos só querem ganhar o dinheiro deles e não se preocupam com seus pacientes, portanto não estao tentando manipular ninguem. São apenas pessimos profissionais e  todo ramo de atividade tem disso, medicos assim nem entrariam em uma pagina como essa...

domingo, 22 de junho de 2014

A Esquizofrenia e o Prazer de Sorrir


Estudei bastante essa questão do prazer, E o prazer começa com o sorriso. Eu mesmo tinha muita dificuldade em sorrir, quando sorria me achava tolo queria que todos me vissem como uma pessoa séria, e além disso não via porque as pessoas sorriam, não sabia o motivo. Demorei muitos anos, (muitos anos mesmo) para descobrir que as pessoas sorriam porque sorrir era gostoso! kkk Parece piada, mas é a mais pura verdade eu não sabia disso e não imaginava o quanto isso era importante para o equilibrio psicológico. Por fim descobri que as pessoas sérias (ou com cara de bravo) são os que mais sentem medo, temem que enquanto estão distraídos sorrindo algo de ruim aconteça, mas não ha mal nenhum em sorrir, desde que não se esqueça das responsabilidades. O sorriso é o prazer instantaneo e de livre acesso a todos. Eu tinha preocupação em saber se meu sorriso era feio ou bonito, mas descobri que o sorriso mais bonito é o que proporciona mais prazer a quem sorri, e que um sorriso feio é o sorriso que a pessoa dá sem sentir prazer nos musculos da face. Outra coisa que me proporciona muito prazer é sentir confiança. A pessoa pode viver de festa em festa e não sentir prazer nenhum nisso. Eu quando ia a festas não me sentia bem, me sentia deslocado, não conseguia me enturmar, era algo assim como uma timidez, uma fobia social, não sei bem a definição oficial. Hoje sou elogiado pelas pessoas que saem comigo, dizem que eu sou diferente que eu sei me divertir, kkk. Nem suspeitam que ja tive esquizofrenia. E a unica coisa que mudou foi o fato de agora eu sentir confiança em qualquer lugar que eu chego, não importa o que eu faça. Então descobri que o importante não é o que a gente faz e sim “como a gente faz”, ou seja qualquer atividade feita com confiança gera satisfação e se torna prazerosa. A confiança em si mesma ja me ajuda muito bem a viver o dia-a-dia, mas vou relatar um fato atípico onde a confiança me fez sentir um grande prazer. Faz quinze dias um funcionario meu estava com meu carro que eu disse para ele levar para o lava-rapido porém o mesmo foi em outro lugar e acabou abordado pela polícia e detido para averiguação. Eu fui comunicado do fato e compareci à delegacia e o delegado muito arrogante disse que tinha encontrado meu funcionário com coisas erradas e que eu tb era responsável porque o carro era meu e eu ficaria detido. Olhei para a cara do Delegado com desprezo e ele me disse que estava achando estranho que eu estivesse muito calmo. Respondi a ele: “O doutor é autoridade apenas e tão somente no estrito cumprimento do dever, fora isso é apenas mais um cidadão como outro qualquer, eu não fiz nada errado e não tenho o que temer nem do senhor doutor e nem de ninguém.” Devo lembrar que quando sofria de esquizofrenia tinha muito medo da polícia e fui até nas corregedorias da policia militar e civil assim como na O.A.B. e no forum da Barra Funda (sou de São Paulo) reclamar que os policiais me vigiavam e perseguiam, e até viajei para o Rio de Janeiro de repente apenas para fugir da “peseguição da polícia” kkkk (na época foi muito triste, mas quando lembro tenho que dar risada). Imagina o prazer que senti em adentrar uma delegacia e perceber que eu nao tinha medo nenhum da polícia. Foi muuuuuiiiiiiiiito gostoso!!

quinta-feira, 19 de junho de 2014

Conjunto de crenças não é loucura



Creio que o conjunto de crenças não qualifica ninguem como louco, e sim a sua incapacidade de realizar tarefas simples como conviver com as pessoas em sociedade, trabalhar, estudar, namorar se divertir, essas coisas.


Apesar da pessoa comum equivocadamente chamar de louco qualquer pessoa com ideias divergentes do que é comum e corrente, isso não é loucura.

A loucura é apenas uma maneira de se lidar com o medo. Obviamente não é a mais eficiente.
A pessoa comum vive distraidamente, o paranoico vive em alerta.

Não é loucura  estar em alerta, porém a pessoa em alerta (com medo) percebe mais do mundo do que a pessoa distraída, e ao tentar compreender essa percepção alterada surgem as mais diferentes teorias que disparatam do senso comum, se afundar cada vez mais nessas teorias determina o quanto a pessoa é louca.

Ela própria acha mais importante acreditar nas impressões alteradas do que na lógica comum, isso distancia ela do convivio dos demais, pois a realidade dela é baseada nas impressões que ela tem e essas impressões não são compartilhadas com os outros, sendo assim vive uma realidade isolada.

O caso é que essa preocupação em explicar o mundo, em acreditar no sobrenatural e outras baboseiras não pode interferir no cotidiano da pessoa, porque não existe nada mais importante do que viver bem o dia-a-dia.

Assim era o Don Juan Matus mestre de Carlos Castañeda, ensinava xamanismo mas se divertia muito com seu discipulo, apesar de suas ideias sobre realidade serem muito extraordinárias não atrapalhava em nada o seu cotidiano.

Existe a hora de se 'preocupar com o místico', isso em toda religião tem a hora e o lugar certo. Fora desse horário, a pessoa retoma a vida dela normalmente.

Viver diuturnamente em uma realidade paralela achando que é algum tipo de pratica religiosa, é e sempre será uma enfermidade mental.

As Lentes da Esquizofrenia

Quando alguem é esquizofrênico, todas as coisas que acontecem ao redor dele (na lógica dele), tem tudo a ver somente com ele. Ele sofre de uma desconfiança crônica que esta além da compreensão das pessoas comuns. Ele não percebe quando uma pessoa ta doente(por exemplo),  provavelmente pra ele é uma encenação com o propósito de testar ele, um tipo de experiência onde ele é a cobaia.

Ele não é mal, ele não tem culpa sobre os atos dele, imagine que uma pessoa esta usando um óculos com a lente vermelha, essa pessoa não ve as coisas como elas são, ve tudo vermelho. E não adianta vc dizer que ela tem que ver outras cores, porque  mesmo ela sabendo que existam outras cores vai continuar vendo tudo em tons de vermelho enquanto não tirar o óculos...


Então o paciente olha tudo pelos óculos da esquizofrenia. Eu  diria que nem são óculos,  é mais como se fossem lentes de contato, porque ele olha, olha e não percebe que esta com a visão deturpada.


O que fazer?  Pra mim esse é o mesmo caso do mito da caverna de Platão. Ele ve as sombras que estão refletidas no fundo da caverna, acha que essas sombras são o mundo real, não sabe que o mundo verdadeiro esta la fora e as sombras  são apenas reflexos toscos da verdade. Como fazer entender que as sombras apesar de serem  reais,  não são a  verdade?  Ele esta dentro da caverna e ali é o mundo dele, como o fazes crer que fora dali é que esta a verdade?


Tem que furar a dura carapaça de desconfiança que recobre a consciencia dele, esse é o jeito.  Tem que usar da arma de sinceridade, da emoção, passar confiança. Tem que ser tão sincero com ele a ponto de ele colocar em duvidas as próprias convicções. A ponto de fazê-lo  acreditar em algo que ele não esta percebendo, isso só se consegue adquirindo a confiança dele com apelos emocionais e  racionais...


Tem de convencê-lo de que o mundo não gira ao redor do umbigo dele, e que o sofrimento de um ente querido é muito mais grave que qualquer estupida perseguição que ele ache que esteja sofrendo... Ele é só uma pessoa como as outras, não é nenhuma celebridade que mereça a atenção e preocupação de todos que estão em volta. 

terça-feira, 4 de março de 2014

Delírios de Perseguição e de Grandeza

Quanto mais inteligente a pessoa é, mais elaborado o delírio fica , a memória lembra de coisas que eu nem ligava antes, "isso é um experimento de nanotecnologia", eu pensava...
Mas de onde vem os delírios, porque a mente inventa eles?  Tive sorte de ter observado a mim mesmo durante os delírios, e percebi a sensação que sentia na hora, era medo, não um medo qualquer, um medo que algo de ruim poderia acontecer a qualquer momento. Então primeiramente eu tinha que me proteger a todo custo, chamo isso de instinto de auto-preservação adulterado, pois seria capaz de qualquer coisa para impedir meus perseguidores, porém estava sendo observado a toda hora então não poderia fazer nada errado, porisso e somente porisso não agi de violência contra ninguem, porque sabia que assim que tentasse bater ou matar alguem, eu seria pego rapidamente e com motivos, (talvez essa história de que o esquizofrenico não é violento esteja camuflada pela sensação de que ele esta sendo observado) porisso eu tinha que lutar pelos meus direitos, não fiz nada de errado e quem estivesse me seguindo teria que pagar por isso.
Aqui pude aprender que coragem não é o oposto do medo, porque agir com coragem é algo que vc tem que fazer independente de outros fatores, quando se age com coragem a sensação de medo esta junto, como um animal acuado no canto chega uma hora que mesmo sabendo que vc não é nem perto de ser forte o suficiente para enfrenta-los, vc tem que reagir.  Assim quando uma viatura passava e ficava encarando eu perguntava " algum problema? quer ver meu documento?" Se a viatura estava mais distante eu parava e ficava encarando eles, alguns me comprimentavam e iam embora e eu pensava " Cínicos! " outros nem davam atenção " Esses estão disfarçando "  Teve uma vez que eu mostrei o dedo do meio para um policial ele disfarçou e continuou andando, pensei " Ta vendo se não tivesse nada acontecendo ele iria me prender" Uma vez roubaram minha loja durante a noite e eu tinha certeza que foi a policia, no outro dia de manhã uns policiais passaram me olhando, comecei a gritar com eles, chamaram reforço e o tumulto durou um tempão ate que algum deles disse isso é coisa da sua mente e me dispensaram.
Fui "owner" de uma comunidade no Orkut GENTE DE BEM TAMBEM ODEIA PM, a comuna tinha mais de dez mil membros. Varios policiais me ameaçavam pelo orkut por causa da comunidade, eu não ligava, pelo menos estava reagindo...
Fui na OAB no setor que defende os direitos humanos, proximo o forum João Mendes.
Fui na corregedoria da policia militar, próximo ao metro Tiradentes, onde fui muito mal recebido (o que aumentou ainda mais a paranoia).
Fui na corregedoria da policia civil, na Rua da Consolação, onde fui bem recebido e tive certeza que a policia civil  não era má como a militar, kkkkk (lembrar disso me causa risos, nossa como eu era idiota quando estava doente...)
Fui na sede do Ministério Publico, onde ficam os promotores de justiça e la me encaminharam para o forum da Barra Funda no DIPO departamento de investigações policiais (acho que era esse o significado).
Tive coragem pra fazer tudo isso, mas o medo estava la junto... Portanto o medo não é o oposto da coragem.
Hoje percebo que a mente estava agindo com autonomia, tentando me proteger e me deixar alerta, quando eu começava a pensar que aquilo não era possível de estar acontecendo, não poderia ter tantas pessoas assim me perseguindo, a mente rapidamente criava o delírio de grandeza, isso para justificava o delírio de perseguição,  de uma hora pra outra eu era importante, era o centro das atenções,  eu e o Bill Gates poderíamos dominar o mundo, eu decidiria o resultado das próximas eleições, kkkkk.
Quando o surto veio, claro que as pessoas que me conheciam  acreditaram em mim de cara, porque ate entao eu sempre demostrava ser uma pessoa sensata e nas palavras dos meus proprios amigos o "mais equilibrado", eles pensaramm que tinha alguem me seguindo mesmo.
Mas logo perceberam que algo estava errado, um amigo meu me disse "parece que vc ta doido!" o que me causou risos - Eeeeuuuuuu? Doido? Vc que ta maluco, kkkk....
De tanto observar as minhas próprias sensações enquanto estava doente, cheguei a conclusão de que a esquizofrenia é  uma doença comportamental, ou seja ela se inicia com determinado comportamento e iria embora  com o comportamento oposto, fiquei bravo com os estudiosos  de não me falarem isso  e ficarem enrolando só pra me manter mais tempo doente, kkkk ( a atitude paranóica era uma atitude aparementemente normal para mim na época,  kkkk muitos risos quando lembro)  Fiquei bravo com os pesquisadores que se preocupavam com hereditariedade, quimica cerebral, uso de drogas,etc. Deixaram de lado a pedra angular fundamental: o comportamento.
Só depois de muito tempo percebi que eles não me disseram isso simplesmente porque eles não sabiam. Seria necessário um esquizofrenico prestar atenção nas próprias sensações, através disso mudar o comportamento começar a ver que nada de ruim vai acontecer  se ele deixar de  ficar alerta, e passar de  esquizofrenico a uma pessoa normal.
E isso aconteceu
 Vivo sem  precisar conviver com remédios, sem medo de um novo surto, sem precisar tolerar sintomas, aliás sintomas positivos ou negativos, isso pra mim é balela, a esquizofrenia só tem um sintoma e o nome dele é medo, é o medo que causa sintomas positivos e negativos.
Não me contaram,
Eu não ouvi,
Eu vi,
Eu vivi,
Eu sei.
É um medo ininterrupto, que nem sempre esta na atenção principal, mas esta ali escondido esperando pra vim a tona sempre que houver oportunidade.
Me mostre um esquizofrenico paranoide que não sinta medo que eu retiro o que eu disse.
Sentindo confiança se deixa de sentir medo, mudando o comportamento se volta a viver, porque a vida é gostosa de ser vivida.
Parafraseando o Eric, meu nome é Vito Feliccio e fazem quase 6 anos que eu deixei de ser esquizofrenico.

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Medo de psiquiatras / medo de remédios

Sou ex-esquizofrênico e consegui me curar e posso dizer abertamente que os profissionais de saúde ligados a essa doença querem muito ajudar o doente apesar de não saberem ao certo como, e só uma pequena parte é indiferente ao sofrimento do esquizofrênico.

Porém,  tenho certeza absoluta que os profissionais de saúde mental em nada querem manter o paciente 'doente' quem pensa assim precisa de ajuda, e esse medo é um dos sintomas da doença, assim como o medo dos medicamentos, veja bem , se observar uma melhora em um quadro clínico o médico pode diminuir ou suspender o uso de remédios,mas somente ele deve determinar isso, o paciente pode ate procurar uma segunda ou terceira opinião médica, mas no tocante a remédios, somente o médico deve decidir.

Na verdade eu acho que as pessoas se importam mais com o que vai acontecer nas novelas, do que com o que vai acontecer na vida de um doente de esquizofrenia. Eu descobri a causa da esquizofrenia, e é simplesmente o medo. Entretanto não se trata de um medo qualquer, um medo que faz o esquizofrenico se sentir ameaçado quase que ininterruptamente, chamo de instinto de auto-preservação adulterado, ativado por algum estímulo externo, real ou 'suposto'(pro doente é sempre muito real). 

Qual a cura para a esquizofrenia? Substituir o medo pela confiança, como fazer isso? Através da estimulogia, que tem como ferramenta a estimulógica (a lógica dos estímulos, sensações e sentidos)

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

A estimulogia na Análise do Comportamento

Para a análise do comportamento a estimulogia ou lógica das sensações é uma técnica para
lidar com delírios, medo, alucinações, estresse, ansiedade da esquizofrenia, paranoia,
neurose ou qualquer outra forma de descontrole cognitivo.

O que essa técnica enfatiza, que tem muito fundamento, é ensinar a possibilidade de
controle cognitivo dos pensamentos e emoções. Como? Prestando atenção das sensações e
escolhendo a confiança como reação ao estímulos. Ou seja, nós podemos escolher nossas
respostas aos estímulos externos.

No caso da escolha da confiança e a atenção às sensações essa técnica ensina a distinguir
as sensações dos sentidos, das percepções e pensamentos. Ao dar menos importância aos
pensamentos de risco, os estímulos que provocam a ansiedade e o medo perdem seu
poder e força. A pessoa então passa a controlar o próprio cérebro e suas cognições,
diminuindo a relevância dos pensamentos de riscos, das sensações e das emoções
negativas e aumentando a importância e o poder ou força da escolha da confiança. A
escolha da confiança por sua vez diminui a excitação cerebral desagradável no sistema
e cognitivo. A pessoa passa a entrar num estado de harmonia no seu coração,
respiração, cérebros emocional e cognitivo.

Isso é uma generalização muito boa, pois a pessoa passa a controlar a própria cognição,
sensações e emoções com base apenas na escolha da não importância do que está
acontecendo de ruim e na escolha de uma resposta boa e tranquilizadora (a confiança).

quinta-feira, 11 de julho de 2013

A todos os psicologos, psiquiatras, pacientes, céticos, descrentes, etc...

Só tenho uma coisa a dizer hoje:

"Quanto mais confiança a  pessoa sente, menos esquizofrênica ela é."

Essa simples linha, essa ínfima afirmação, resume todo o tratamento e cura dessa doença crônica.

Chega de sofrer por esse mal, chega de anos e anos de tratamento em vão, de remédios dispendiosos, de tempo perdido, chega!! chega!! chega!!


Estou terminando a formatação do texto sobre Dediane Abreu, mais uma pessoa que após anos de tratamentos, esta se curando definitivamente desse mal.

sábado, 29 de junho de 2013

A influência da sugestão

A sugestão é algo capaz de criar uma grande mudança. a sugestão atua de forma continua quase que intermitentemente em nossas vidas.

A sugestão não da tréguas.


terça-feira, 25 de junho de 2013

Qual o poder mais poderoso?

Amigos, estive estudando durante muito tempo essa questão do poder.

Não sou fascinado pelas histórias de super-heróis, mas vi um questionamento no facebook, sobre qual seria mais poderoso se o Goku ou um outro herói que não me lembro qual era.

Essa pergunta me deixou intrigado, o que significa essa palavra poder?

Em inglês a palavra "power" é o substantivo, e o verbo é"can" elas tem a mesma tradução para o português.

Na pratica não ha muita diferença entre vc ter o poder e vc poder fazer algo.

Mas quem é mais poderoso? como se mede o poder?

Foi então que percebi a diferença.

Na verdade o mais poderoso é aquele que puder escolher.

Como assim?

Um exemplo: Existe um soldado que tem uma arma poderosa em suas mãos, porém só poderá usa-la sob ordens superiores.

Poderoso é aquele que escolhe, nesse caso, a patente superior à do soldado que dará as ordens de uso da arma. Veja como o poder de escolha do soldado é limitado, porque ele pode usar a arma quando quiser e como quiser, afinal ele esta em posse da arma, porém se fizer isso estará limitando o próprio poder de escolha, pois terá que responder pelos seus atos de insubordinação.

Assim ele não tem escolha a não ser obedecer as ordens de quem tem realmente o poder de escolha.

Olhe o caso do dinheiro.

O dinheiro nos dá um grande poder de escolha, vc pode escolher no que gastar dependendo de quanto dinheiro vc possui, porém de nada adianta ter o dinheiro e não poder escolher no que gastar.

Conheci uma pessoa que queria comprar um carro novo e tinha dinheiro de sobra para isso. Só que a esposa dele não queria o carro que ele desejava e ela não permitiu que ele comprasse.

Quem escolheu nesse caso foi ela, e ela optou pela não compra. Ele apesar de ter o dinheiro, não tinha o poder de escolha. O poder de escolha dele era limitado aos caprichos da mulher.

Então não se iludam, o poder de escolha é o principal !!

Mas como essa informação pode ser útil em nossas vidas?

Primeiramente para avaliar a real importância e influência dos outros em nossas vidas. E para poder avaliar claramente a nossa própria influência na vida dos demais.


 O único poder que existe realmente, é o poder de escolha !

Então quanto maior a nossa liberdade de escolher, maior o nosso poder.

Assim, estrategicamente falando, devemos orientar nossas decisões de forma que não diminuam nosso poderoso "poder" de escolher.

Decisões equivocadas são aquelas que optam pela menor probabilidade de escolhas. Esse tipo de decisão restringe em muito nossa liberdade.

Agora chegamos na parte que eu gosto, isso significa que quanto mais pudermos escolher  as sensações boas em detrimento das ruins, melhor estaremos utilizando nosso poder de escolha.

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Um NORTE para viver

 O que é um NORTE?

Muito equivocadamente as pessoas dizem que um NORTE é uma direção a seguir. Um caminho a trilhar.

Na verdade um NORTE é simplesmente uma referência, um ponto de comparação.

Se vc tem uma bussola, ela tem a agulha ou seta indicando o norte, isso não significa que vc deva ir naquela direção, mas sabendo o NORTE, vc pode ir na direção que desejar...

Então isso é um NORTE, uma referência na qual baseamos a nossa decisão da direção que iremos tomar.

Todos nós precisamos de um NORTE,  senão estaremos confinados ao destino que outros estão traçando para nós. Mas o principal problema é achar um NORTE adequado às nossas expectativas.

Já dissemos em posts anteriores que a opinião alheia é um péssimo NORTE, porém o que usar no lugar? Vejo pessoas sofrendo pela falta de um NORTE, o neurótico por exemplo, infelizmente se utiliza de um NORTE onde a lógica que ele aplica na vida leva em conta um possível "castelo no ar".

A estimulógica é um NORTE muito mais confiável, não depende da opinião dos demais, apenas da sua capacidade de analisar as próprias sensações aos estímulos do mundo externo.



O neurótico, o paranoico e o esquizofrênico (paranoide)


Falando mais um pouco sobre esses problemas psicológicos, mais especialmente para o publico leigo, poderemos colocar de maneira simplificada para que dessa forma  todos entendam:

O Neurótico:  O neurótico é aceito normalmente no meio social, talvez porque a quantidade de neuroses e de neuróticos seja grande. 
Podemos simplificadamente definir o neurótico como alguém que acha que existe um castelo no ar. A boa notícia é que através da estimulógica, a pessoa pode se curar das neuroses.

O Paranóico: Um quadro classificado como de neurótico poderá se tornar um paranoico. Se algum fator sugestionar ao neurótico que aquele castelo que ele achava que existia é real, ou seja o paranoico tem certeza que existe um castelo no ar. Ele se sente injustiçado, perseguido pelas circunstâncias ou pelas pessoas, muito do que acontece com ele é por causa dessa perseguição que os demais tem com ele.

O Esquizofrênico (paranoide) : Esse ja tem tanta certeza que existe um castelo no ar que até esta morando nele. A mente esta tão transtornada com perseguições, com temores dos mais variados que foge completamente da realidade, ou melhor a realidade tem uma conotação totalmente diferente, se alguém olha pra ele é porque esta maquinando alguma maldade, se alguém não olha pra ele, é porque esta maquinando alguma maldade e esta tentando disfarçar.

O Esquizofrênico vive essa lógica absurda, o que o faz sofrer muito, mas depois que o surto passa (muitos não tem essa "sorte"),  o temor de um novo surto é grande.

O motivo é simples, ele saiu do estado esquizofrênico e entrou no estado paranóico, com muita sorte chega ao estado de apenas neurótico, voltando a se tornar uma pessoa produtiva e aceita como "normal" pelo grupo social em que vive.

Só existe um caminho a seguir para que não hajam mais surtos, tem que evoluir a nossa parte psicológica até o estágio onde se deixa de ser neurótico.

E isso é muito simples.

Tem pessoas que sofrem de esquizofrenia paranoide e que  me disseram que existem diversos tipos de esquizofrenia e que essa doença é muito complexa.

O que eu tenho a dizer sobre isso é que esses que pensam assim, estão abusando do direito de serem burros. Vivem uma lógica absurda cheia de falhas, e a unica coisa que impede eles de se situarem a respeito de si mesmos é o extremo instinto de auto-preservação que os fazem ter medo de tudo.

O esquizofrênico para se curar precisa apenas de duas coisas, sentir confiança ao invés de medo, sentir satisfação pessoal e auto-realização em algo que faz no seu dia-a-dia.

O neurótico para se curar basta trocar as suas "certezas" que lhe servem de NORTE pela estimulógica.

A Lógica das Sensações e Estímulos.

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Momento Filosófico (Carpe Diem, Empirismo e Epicurismo)






Carpe Diem


Essa frase em Latim que significa "colher o dia" é traduzida muitas vezes como "aproveitar o dia" e o sentido dela é esse mesmo. Desde que se tenha consciência de que para se aproveitar o dia é necessário aproveitar o momento.


Carpe diem, aproveite o dia!
Mas do que ele é  feito?
Antes de aproveitar o dia,
Melhor seria
Aproveitar o momento!






Empirismo


Empírico

Aquilo que deriva da experiência comum.
Coisas que as pessoas aprendem vivendo.






Na filosofia, Empirismo é um movimento que acredita nas experiências como únicas (ou principais) formadoras das ideias, discordando, portanto, da noção de ideias inatas.
O empirismo é a sabedoria adquirida por percepções; pela origem das ideias por onde se percebe as coisas, independente de seus objetivos e significados; pela relação de causa-efeito por onde fixamos na mente o que é percebido atribuindo à percepção causas e efeitos; pela autonomia do sujeito que afirma a variação da consciência de acordo com cada momento.






Epicurismo


Epicurismo é o sistema filosófico ensinado por Epicuro de Samos, filósofo ateniense do século IV a.C., e seguído depois por outros filósofos, chamados epicuristas.
Epicuro acreditava que o maior bem era a procura de prazeres moderados de forma a atingir um estado de tranquilidade (ataraxia) e de libertação do medo, assim como a ausência de sofrimento corporal (aponia) através do conhecimento do funcionamento do mundo e da limitação dos desejos. A combinação desses dois estados constituiria a felicidade na sua forma mais elevada. Embora o epicurismo seja doutrina muitas vezes confundida com o hedonismo (já que declara o prazer como o único valor intrínseco), a sua concepção da ausência de dor como o maior prazer e a sua apologia da vida simples tornam-no diferente do que vulgarmente se chama “hedonismo”.
A finalidade da filosofia de Epicuro não era teórica, mas sim bastante prática. Buscava sobretudo encontrar o sossego necessário para uma vida feliz e aprazível, na qual os temores perante o destino, os deuses ou a morte estavam definitivamente eliminados. Para isso fundamentava-se em uma teoria do conhecimento empirista, em uma física atomista e na ética.
No mundo mediterrânico antigo, a filosofia epicurista conquistou grande número de seguidores. Foi uma escola de pensamento muito proeminente por um período de sete séculos depois da morte do fundador. Posteriormente, quase relegou-se ao esquecimento devido ao início da Idade Média, período em que se perderam a maioria dos escritos deste filósofo grego.
A ideia que Epicuro tinha era a de que, para ser feliz, o homem necessitava de três coisas: liberdade, amizade e tempo para filosofar. Na Grécia Antiga, existia uma cidade na qual, em todas as paredes do mercado, se havia escrito toda a filosofia da felicidade de Epicuro, procurando conscientizar as pessoas que, comprar e possuir bens materiais, não as tornaria mais felizes, como elas acreditavam.



Não, a estimulogia não foi criada a partir desses antigos ensinamentos filosóficos, ela nasceu da observação das minhas próprias sensações, e dos estímulos que as causavam. 


Tenho buscado encontrar em algum lugar algo parecido com a pratica da estimulógica e encontrei esses textos na wikipédia.


É interessante saber que talvez esses antigos filósofos tenham estudado algo semelhante.  


Encerro o presente post, reiterando que a estimulógica é algo essencialmente prático, lembre que uma pessoa carregada de livros, pode ser até uma biblioteca ou livraria ambulante, mas não significa que seja um sábio.

domingo, 15 de julho de 2012

Mas afinal o que é estimulógica?


Vivemos sem prestar atenção em nossas sensações.

Vivemos usando o raciocínio em muitas coisas, menos no que importa, em observar as sensações.

Esta técnica combina os dois fatores o raciocínio observando os sentimentos e sensações.

Minha filha me perguntou se eu era uma pessoa que agia pela emoção ou pela razão. Eu respondi a ela que eu ajo pela razão levando em conta a emoção. Porque o uso da razão sem levar em conta a parte sentimental, ou sensorial se torna uma razão burra.

Talvez alguém diga, mas eu gosto de estudar matemática e na matemática não tem sensações, são numeros e nada mais. Bom, se vc gosta aí ja tem uma sensação, ou seja o estudo da matemática te proporciona um prazer, senão vc não estudaria isso. E mesmo se dissesse que estuda ou trabalha com matemática por alguma imposição ou necessidade, eu digo pra analisar a sensação que sente, pode não ser prazer, mas com certeza é outra. Não há como fugir das sensações, somos maquinas de sentir, tudo o que fazemos ou o que pensamos nos causam sensações, e estuda-las é o objetivo da estimulógica.

Por isso para trabalhar com a técnica estimulógica, é necessário e fundamental primeiramente prestar atenção em nossas sensações.

Não tem como analisar as próprias sensações entre elas as emoções e os estímulos que as causam sem estar prestando atenção no que sentimos, e através da lógica analisar se a sensação nos interessa sentir ou não.

Sim, meus amigos, temos o poder de escolher com qual sensações vamos responder a um estímulo externo.

Temos esse poder, temos essa liberdade.

Só não agimos assim porque aprendemos a reagir aos estímulos descontroladamente, ou o que é pior tentamos controlar uma reação emocional a um estímulo sem o uso da lógica. (lembra da história da pessoa que queria controlar o medo, postado aqui dias atras?).

Exemplo:

Ja fazia meses eu não me irritava com nada, se algo me irrita-se, rapidamente eu observava a fonte de irritação, aprendia a observar e raciocinar, e pela lógica, via que me irritar não ia resolver o problema. E raciocinava até descobrir um forma de resolver o problema sem me irritar. Alguém pode dizer, "mas eu não consigo não me irritar", lógico que não consegue, tentar reprimir uma emoção é igual por a mão no fogo e querer que ela não queime. Mas através da estimulógica, temos a liberdade de escolher a sensação que vamos sentir. Essa liberdade tem que seguir uma lógica, senão não se chamaria estimulógica, rsrs.

Afinal se podemos escolher as sensações que sentimos para que eu vou escolher me irritar? Tem gente que gosta de se irritar e faz de tudo pra justificar esse gosto, e tem toda a liberdade para ficar se irritando com tudo, mas eu pessoalmente prefiro sentir outras sensações mais prazerosas.

Continuando com o exemplo, Ja fazia meses que eu não me irritava, não, não é que tudo estava bom, não é isso. Simplesmente decidi por resolver meus problemas sem me irritar, a vida tem suas limitações e o tempo que vivemos é melhor gasto sentindo sensações melhores do que a simples irritação.

Mas como eu dizia, ja fazia meses que eu não me irritava (agora vai), e certo dia minha mãe me disse coisas muito cruéis e pesadas, que eu sabia que não eram verdade, mas certos tipos de coisas ditas pelas pessoas que gostamos tendem a nos acertar em cheio emocionalmente. Fiquei sentindo um misto de raiva e desolação, aquilo ficou me remoendo por dentro, em seguida fomos ao supermercado e no trânsito eu estava irritadíssimo, chegamos no supermercado e eu continuava irritado, querendo explodir de raiva, quando vi minha filha muito feliz escolhendo coisas fúteis para comprar, automaticamente a estimulógica entrou em ação, eu fiquei observando ela tentando entender como ela se divertia comprando coisas a meu ver inúteis, então eu pensei: "lógico que ela pode se sentir feliz fazendo isso, ela tem liberdade de sentir o que quiser e esta fazendo uso desa liberdade para se sentir feliz, comprando coisas que não causam felicidade, pelo menos não causariam para mim."  Nesse momento eu tive um estalo, e pensei: "eu tb posso escolher o que sentir, estou me sentindo irritado, tenho todos os motivos do mundo pra me sentir irritado, escutei palavras cruéis sem merecer, da minha própria mãe, mas não se controla a raiva sentindo raiva, vou por outra emoção no lugar". E comecei a me esforçar para sentir confiança, o que foi relativamente fácil, pois essa sensação ja era velha conhecida minha. Assim que comecei a sentir confiança (sem nenhum estímulo externo, senti confiança apenas porque escolhi senti-la e gosto dessa sensação), a irritação sumiu, e em segundos, me senti leve, me senti livre, e uma estranha sensação de poder tomou conta de mim, algo indescritivel, parece que fui levado a um espaço atemporal, onde compreendia as emoções e então percebi que eu tinha controle sobre a minha raiva, e achei até ridículo que segundos antes estava deixando a raiva me dominar.

Meu pai sempre dizia que não tem como ensinar a jogar futebol em uma sala de aula com o aluno sentado na cadeira vendo explicações no quadro negro, o cara tem que ir no campo com a bola no pé, chutando, correndo, se esforçando, é assim que se aprende.

O mesmo acontece com a estimulógica, temos que ir no campo das nossas emoções/sensações e jogar o futebol da lógica.

Se ainda assim tiver alguma duvida, meu amigo leitor, comece por ai, afinal a dúvida, é só uma sensação...






sábado, 14 de julho de 2012

Vitorio Feliccio e o Desenhista ( a opinião dos outros)


O Desenhista estava estranho aquela manhã. A sua expressão facial era tensa e o olhar, aparentemente irritado.

Algo ou alguém o havia incomodado muito, ele me viu e caminhou na minha direção me cumprimentando com um grunhido quase inaudível, eu estava andando e ele veio caminhar ao meu lado.

Por que sera que ele estaria iracundo?

Olhando na face dele percebi que ele estava remoendo pensamentos, me lembrei de algum ensinamento Huna (psico-filosofia havaiana) onde dizia que o complexo é algo que fica nos corroendo por dentro, e eu pensei  "Algo o esta corroendo por dentro".

- Cara o que aconteceu? - perguntei.

É bom dizer que o Desenhista é assim chamado por ser um professor de artes formado e exímio desenhista. Porém se envolveu com o crack e a vida dele ficou muito ruim dali pra frente. Tinha casa própria e tals, mas ja tinha vendido as portas, janelas, até a caixa d'água e a fiação para se drogar.

- Eu mato ele! - ele exclamou - Ele me chamou de nóia e me empurrou, eu quero pegar uma caneta e furar esse cara até ele morrer!!!

 E continuou a remoer pensamentos com o olhar típico de quem esta imaginando cenas mentais.

Percebi que teria que agir rápido, ou o meu amigo iria acaber se metendo em problemas maiores.

- Cara, o que é importante pra vc? - Eu perguntei a ele.

A pergunta o pegou desprevenido. Ele fez uma expressão meio confusa, como que tentando procurar uma resposta.

- A minha família, meu pai e minha mãe - ele respondeu.

- Imagine que apareceu na sua frente o gênio da lampada mágica! E o gênio quer te conceder um desejo o que pediria? - eu o desafiei com essa pergunta.

- Não sei bem - ele  respondeu meio frustrado.

- Imagine se vc chegasse no seu bairro com um carro do ano, cheio de gatas e com bastante dinheiro, e todos seus conhecidos iriam te ver assim, seria bom? - indaguei.

- Isso, isso mesmo, como vc adivinhou? É isso que eu quero!

- Simples meu amigo, percebi que vc se importa demais com a opinião dos outros! - essas palavras foram impactantes para o Desenhista,  ele tinha a expressão de quem esta avaliando uma informação nova e que seria determinante em sua vida.

Aproveitei o momento e expliquei:

-Imagine que alguém ache que seu cabelo tem que ser curto, outro pode achar que ele deve ser comprido, uma pessoa pode achar que vc esta magro, outra que vc esta gordo, olha, eu acho que as pessoas não tem certeza nem do que é melhor pra elas como podem saber o que é melhor pra vc???

Já vi pessoas inteligentes dizerem que a opinião dos outros não importa, isso não esta correto, a opinião dos outros interessa muito para empresas que lidam com pesquisa, etc. E interessa a nós tb, porém para efeito das nossas conclusões. Nunca deveremos trocar uma opinião externa por nosso poder de escolha, por nossa liberdade de escolha. Deixar de fazer algo que queremos porque outro pensa que não devemos fazer,  é um tipo de suicídio da personalidade.

Ok vamos analisar através da estimulógica:

Opinião dos outros quando nos importa em demasia, nos faz sentir sensações ruins como a perda da auto estima e nos faz sentir como que aprisionados pelos conceitos de pessoas que talvez não saibam nem o que é melhor pra elas mesmas.

Quando desprezamos verdadeiramente a opinião dos outros, nos sentimos mais livres (e essa é uma ótima sensação) , porém  todos tem o direito de emitir suas opiniões (não devemos impedir isso nunca) desde que não nos obriguem a concordam com eles.

Se a opinião de alguem te incomodar, fazer se sentir mal, lembre-se que o que importa pra vc é o que vc sente, e não a opinião de ninguém, as sensações são o que importam, troca a sensação ruim que vc esta sentindo por uma outra mais agradável, recomendo a confiança.

Exemplo:

Um parente meu que eu estimo muito me disse outro dia:

 " Eu acho que vc esta querendo fazer uma coisa de um jeito, mas tenho certeza que tem de ser de outro!!"

E eu respondi:

"Eu luto até o fim para que vc tenha direito de expressar a sua opinião,  mesmo que seja sobre mim e mesmo que eu não goste dela, porque eu sei que tenho toda liberdade para concordar ou não com a sua opinião, ou até mesmo para fazer o que irei fazer nesse exato momento, ignora-la!"

sábado, 30 de junho de 2012

Esquizofrenia - Leitura de mente



As vezes pode acontecer do esquizofrenico ter a sensação de que as pessoas estão lendo a sua mente. Pode até se perguntar se as pessoas estão realmente lendo a sua mente ou não, mas essa não seria a pergunta mais correta, o importante é questionar:  Porque as pessoas iriam querer ler a sua mente?


Sabemos que o esquizofrenico esta em estado de alerta, seu instinto de autopreservação se encontra em níveis altissimos,  esse instinto foi ativado por algum estimulo externo e ele se sente ameaçado e em decorrencia disso, a mente busca aguçar os sentidos para se proteger de algum ataque inesperado, assim ele começa a perceber detalhes do mundo que ainda não havia reparado, ve entre outras coisas ameaças iminentes onde outras pessoas não percebem perigo nenhum.

Evidentemente não ha explicação lógica para as pessoas se preocuparem em excesso com a nossa vida. Assim ele tenta explicar o inexplicavel, a unica solução para a mente é criar o delírio de grandeza. Que passa a justificar a preocupação repentina das outras pessoas com as nossas vidas.

De uma hora pra outra passamos a ser importantes (em nossa ilusão) somos indispensaveis para algum projeto secreto do governo, ou  achamos que desenvolvemos poderes especiais e porisso somos perseguidos pelas "autoridades",   a pessoa pode achar que pode manipular resultado das eleições, etc..

 Varios tipos de delírios diferentes podem se manifestar, mas o que pode acontecer tambem é que devido ao aguçamento dos sentidos o esquizofrenico  pode perceber por exemplo quando a pessoa esta mentindo pra ele, (o que aumenta mais o nível de paranóia) se for confirmado que mentiram pra ele, o paranoico esquizofrenico se cobre de razões para continuar a "se proteger" de algo  que talvez ele não identifique bem, mas se sente ameaçado.

Só que toda a lógica criada pela ilusão paranoica tem uma falha enormemente absurda. As pessoas só se preocupam com a vida delas e a não ser que vc ameace a vidinha que elas vivem, elas estão pouco se importanto com vc.

Os seus pensamentos não são importantes para as outras pessoas, mesmo que pudessem le-los, procurariam fazer isso onde esse "poder" fosse mais lucrativo pra elas.

domingo, 17 de junho de 2012

Confiança

Ola meus amigos.

É claro ja devem ter conhecido alguem que tenha alguma fobia.

Certo dia estava conversando com uma pessoa no msn, e ela estava me dizendo que dormia com a luz acesa, pois estava com medo do escuro (depois fiquei sabendo que um parente próximo havia morrido e ela via ele sempre que ia se deitar, porisso estava com tanto medo do escuro). O caso é que eu achei uma boa oportunidade para por em prática a "lógica das sensações".

Eu disse a essa pessoa que o medo é apenas uma sensação. Assim como tantas outras, e o bonito de tudo  é que podemos escolher quais sensações vamos sentir, temos essa liberdade de escolha. Não somos obrigados a agir ou a reagir mecanicamente sempre conforme os estimulos extrernos.

Somos maquinas de sentir, só que criamos uma programação que faz com que reajamos automaticamente a determinadas situações. A "lógica das sensações" ira nos libertar dessa programação, dessa "rotina de sensações" pré-estabelecidas.

Mas como usar a estimulógica (lógica das sensações/etimulos sensoriais)?

Vou usar o medo como exemplo, se o medo é uma sensação, qual a sensação oposta? A pessoa me disse que era a coragem, eu retruquei dizendo que a coragem, eu classificava como a capacidade de fazer o que deve ser feito independente de outros fatores. Mas que pra mim o oposto do medo é a confiança.

O meu contato do msn disse que tentava enfrentar o medo, controla-lo mas não conseguia.

KKKKKKKKK

Eu dei risada, isso que vc diz me parece absurdo, controlar o medo, é como colocar a mão no fogo e querer  controlar a queimadura. O mais sensato seria tirar a mão do fogo, (não sentir o medo) coloca-la em local mais agradavel, como por exemplo a agua.

Mas qual sensação seria oposta ao medo?

Eu disse, a sensação é a confiança.

A pessoa me falou que iria achar motivos para ser confiante, eu ri mais uma vez. O medo e a confiança são apenas sensações, vc não precisa de motivos para senti-las, vc pode sentir medo agora mesmo, só lembrar como é a sensação e se fazer senti-la, o mesmo se dá com a confiança, basta lembrar dela e senti-la, sem precisar de estimulos externos.

Não sinta confiança porque vc é forte, ou porque é inteligente ou por qualquer outro motivo, apenas sinta a confiança, conheça ela em seu estado puro, cristalino, como um bebê que sorri apesar de ser totalmente impotente perante o mundo.

A dúvida é a mãe do medo, evite a dúvida, sinta confiança, não em resultados ou prognósticos, por exemplo  não sinta a confiança de que conseguirá um bom emprego, ou de que seu time vai ganhar, ou que vai encontrar a pessoa certa, etc. Essas expectativas podem trazer frustração, eu falo aqui da sensação de confiança, que não se frusta com decepções pois a pessoa pode e até deve sentir confiança a cada momento de sua vida. Pois a sensação de confiança esta acima e além de outras sensações mesquinhas que tem como base a dúvida.

A pessoa que tinha medo do escuro pôs em pratica a técnica, na mesma noite dormiu como um bebê.

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Hoje voltaremos a falar de Esquizofrenia.

Quase sempre o paranoico se imagina perseguido, pensa que as suas ações são de extrema importância para as demais pessoas, e que ele esta nos centro das atenções.

Ora, ja dissemos, as pessoas se importam com as sensações que causamos nelas, obviamente ninguem se importa com vc objetivamente, nunca é pessoal, analise através da lógica qual a sensação que o outro procura, com que ele se importa em sentir.

Através dessa ótica entendemos melhor o mundo e o porque das decisões das pessoas.


domingo, 13 de maio de 2012

Ola, Bom dia, hj é dia das mães, parabéns a todas vcs.

Vamos continuar a falar sobre a "lógica das sensações" .

É imprescindível observar que toda a nossa relação com o mundo se deve através do sistema nervoso, os cinco sentidos dependem dele, sem o qual o mundo que nos cerca estaria despercebido para nós.

O mundo que vivemos na verdade é um oceano de percepções, ora visuais, ora táteis, olfativas, gustativas e /ou auditivas. Através dessas percepções nos relacionamos com o mundo, não podemos esquecer que a nossa mente é grande produtora de sensações, portanto a nossa relação para com o mundo se da através das sensações percebidas pelos cinco sentidos, essas sensações são as que nossa mente interpreta e nos transmite à parte consciente. Outras sensações a própria mente produz por ela mesma, independente dos estímulos externos.

Nós como "maquinas de sentir" aprendemos através das sensações no começo de nossas vidas, porém essa condição natural é posta de lado após algum tempo, e substituída completamente pela cultura, no sentido daquilo que é transmitido de geração em geração. 

Esse estudo visa, buscar a aprender com as sensações, de forma a observa-las com senso crítico através de uma lógica. Usando a razão para conhecer as emoções e as demais sensações que podemos sentir.

É absurdo que em um oceano de sensações como o que vivemos, tenhamos muita poucas palavras para descreve-las, obra do descaso com que as pessoas tratam as sensações ou os estímulos sensoriais. Porém esse estudo revolucionário vai retirar essa venda dos olhos e dos corações daqueles que o conhecerem, e ira modificar por completo a maneira de viver, pensar e agir, pelo menos isso tem acontecido com todos que entram em contato com esse conhecimento.

Devido a dificuldade de se falar de sensações pois a sintaxe tem suas limitações e existem muito poucas palavras para descreve-las, cada um ira observar as próprias sensações se utilizando da lógica para analisa-las. Esse conhecimento pessoal é de difícil transmissão oral ou escrita. Mas cada um independentemente de idade ou nível intelectual, poderá chegar as sua próprias conclusões.

Agindo dessa forma iremos nos deparar com sensações a muito esquecidas, dos tempos infantis, e com muitos outros resultados surpreendentes.

Irei mostrar parte pequena dos estudos que desenvolvi, para não influenciar com minha experiência pessoal aquele que estiver lendo essas linhas, irei apenas mostrar o mapa da mina, cada um terá que ir até a mina e garimpar o seu próprio ouro. 

Considero ouro e diamante esse conhecimento, porque nada é mais importante do que as sensações que podemos sentir e que podemos provocar.

Na verdade não gostamos das pessoas, gostamos das sensações que elas nos causam.

O importante para nós é a sensação que determinadas pessoas nos causam e não as pessoas em si, pois se aquele tipo de sensação cessar definitivamente de uma hora para a outra quando entramos em contato com a pessoa ou  mesmo que seja em nossos pensamentos, essa pessoa ira perder a importância relativa que ela tinha para nós.

O que importa é sempre a sensação que sentimos.

Amamos nossos parentes pelas sensações que eles nos causam, mesmo que seja apenas em pensamento, odiamos nossos parentes pelas sensações que nos causam mesmo que sejam em pensamentos.

Outro aspecto interessante é o fato de que todo o móbil, tudo o que as pessoas fazem tem por motivo alguma sensação, mesmo que seja inconscientemente pela pessoa.

Quando ver alguém fazendo algo absurdo e não entender o que esta se passando, tem que analisar pela lógica qual a sensação que a pessoa busca fazendo aquilo, sempre existe uma sensação por trás de todas as atividades humanas, as pessoas buscam sensações apenas, nada mais.

Mesmo o ilustre intelectual avesso às regalias mundanas, encontra em seu recatado mundo as sensações das quais precisa para viver a vida. Talvez a leitura do bom livro, a partida de xadrez, a eloquência do belo discurso, todos causam determinada satisfação sem a qual a vida seria vazia e sem sentido. 

O suicida decide parar de viver porque em sua concepção deturpada ja não existem sensações satisfatórias a sentir.

Essa é a síntese, tão simples e tão fácil de se compreender.

Para chegar até essas conclusões postadas acima foram necessários vários anos de observação das sensações através da lógica, portanto o grande mestre é "a lógica das sensações". Através dela todo o conhecimento nos é revelado. Com base nessa técnica poderemos curar qualquer um que queira da horrível esquizofrenia, poderemos curar aqueles que sofrem com fobias, poderemos curar os neuróticos, os paranoicos e talvez outras doenças de nível psicológico. Através dessa técnica poderemos melhorar nossa qualidade de vida, e aprender o porque de tudo, sem necessitar de verdades milenares nem outros conhecimentos puramente intelectuais. 




quarta-feira, 2 de maio de 2012

Acabei de assistir o filme "A Beautiful mind" em portugues "Uma mente brilhante".

Esse filme tocou em um ponto muito perturbador para mim. Basicamente é um filme sobre um homem que é praticamente um gênio na matemática, porém sofre de uma doença crônica, a Esquizofrenia.

A pouco tempo tive a noticia, talvez a mais emocionante da minha vida, ou a mais esperada. Uma amiga que tinha o diagnóstico de esquizofrenia teve alta do tratamento, após 11 anos de medicação e acompanhamento psiquiátrico.

Digo que essa noticia tenha sido emocionante, não só pelo fato de eu querer que minha amiga se curasse de uma vez dessa horrível doença , mas pelo fato de que pude ajuda-la a superar esse obstáculo tão cruel que estava consumindo sua vida.

Meses antes de receber essa noticia, fui visitar essa minha amiga após muitos anos sem nos vermos, eu sabia do problema que ela tinha, e o motivo da minha visita era justamente esse.

Eu havia desenvolvido uma técnica que eu sabia, após dois longos anos de amadurecimento, essa técnica poderia ajuda-la. E expliquei pra ela todo o mecanismo de funcionamento de nossa interação com a realidade.

Assim foi a primeira transmissão de conhecimento daquilo que eu chamo de estimulogia, através do uso da estimulógica, que a principio chamei de "lógica das sensações".

A prática dessa técnica é algo muito simples de forma que qualquer pessoa possa praticá-la.

E por absurdo que possa parecer essa prática tem como efeito fazer as pessoas compreenderem o porque de tudo, a causa causorium de todas as escolhas que as pessoas fazem.

Antes de mais nada vale salientar que nós os seres humanos não somos simples animais intelectuais como ja nos foi dito. Fosse essa nossa sina, seríamos hábeis calculistas, dispensaríamos calculadoras e computadores, pois nossos neurônios são muito mais poderosamente capacitados a cálculos do que qualquer computador moderno. Porque então temos dificuldades em fazer simples cálculos de cabeça??? Em quais atividades os neurônios estão envolvidos? Todo esse poder de transmissão e processamento de informação se deve a que?


É muito simples somos máquinas de sentir!

Terminações nervosas, neurotransmissores, fazem parte de um complexo sistema.

Bom, hj o sono ja esta chegando, breve  continuarei.

Bem vindo ao meu blog!!

Desde ja agradeço a visita e quero que saiba que esse é na verdade o nosso blog!!!

Sem vc vindo aqui visitá-lo ele não teria porque existir.